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A Precisão a serviço da sustentabilidade e da competitividade

6° APSUL América debate várias temáticas relativas ao setor rural visando a contínua evolução do agronegócio



Tendo como tema “O Protagonismo da Agricultura de Precisão rumo à Sustentabilidade Agrícola”, o 6° Congresso Sul-Americano de Agricultura de Precisão e Máquinas Precisas (APSUL América) debate a evolução do agronegócio. Os nove painéis e nove minicursos do evento apresentam muitas novidades que contribuem diretamente com o dia a dia do produtor rural em vários aspectos, inclusive em sustentabilidade e competitividade para o setor.


- O Congresso traz muitas informações e que são mudanças de manejo no campo. Para isso, o produtor precisa acreditar que vai dar certo e tem que estar disposto a mudar. Estamos avançando muito nos recordes de produtividade e quem não acompanhar esse contexto, usando novas informações, vai ficar para trás. Hoje, em qualquer setor, tudo precisa ser feito buscando o máximo desempenho e buscando inovação – comenta Teodora Lütkemeyer, presidente do 6° APSUL América.


Para o professor Telmo Amado, coordenador técnico do evento e que também coordena o Projeto Aquarius de Agricultura de Precisão, existem várias vertentes na Agricultura de Precisão que contribuem para mais eficiência nas propriedades e também para a sustentabilidade. “Uma delas é usar de forma mais racional os insumos. Há casos de economia de 15 a 25% no uso de insumos mantendo a produtividade. A segunda vertente é usar ferramentas de rastreabilidade e diminuir o impacto ambiental da agricultura. Há também o avanço da agricultura regenerativa, que usa cada vez mais insumos biológicos”, destaca Amado.


A agricultura regenerativa é uma das práticas adotadas por Laercio Dalla Vecchia, produtor rural no Paraná, que compartilhou suas experiências em um painel do APSUL América. “O mais importante é olhar a agricultura a longo prazo. Na nossa propriedade, dividimos um talhão de 24 hectares em dois. Em uma parte implantamos plantas de serviço que fornecem nitrogênio no mix. Depois, colhemos 20 sacas a mais no milho. No trigo, em cima da ervilhaca, o resultado foi 10 sacas a mais. E na soja foram cinco sacas a mais por hectare. Precisamos fazer o básico bem feito, fazer o sistema de plantio direto na íntegra, que nos possibilita diminuir a incidência de pragas e doenças”, afirma Dalla Vecchia, que também é digital influencer, com quase 90 mil seguidores.


Amado ressalta que outro tema importante é o sequestro de carbono. “O APSUL inclusive apresenta o exemplo americano, onde há incentivo econômico para os produtores, e a situação na Holanda, que exige por lei que os agricultores cumpram metas. Precisamos debater esses temas para que sirvam de inspiração ao Brasil no momento em que nós estamos discutindo que caminho vamos seguir. Sem dúvidas o mercado vai exigir que a produção brasileira que seja cada vez mais sustentável, com práticas que respeitem o ambiente. A única maneira de conseguir isso é com rastreabilidade, que é uma das ferramentas da Agricultura de Precisão”, finaliza o professor.

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